“Enquanto tiver uma criança chorando, haverá um palhaço para fazê-la sorrir” (Palhaço Alegria)
Por Lorena Silva, Maria Esther Fonseca, Maysa Souza e Thaís Frossard
Quando se trata do assunto circo no Brasil, uma referência é o palhaço Alegria, na verdade, Álvaro Marinho, nascido há 76 anos em Governador Valadares (MG). Sua trajetória começou aos cinco anos, no circo Novo Mundo que pertencia ao seu avô, Furtuozo Marinho. Seu nome de batismo surgiu do fato de nunca demonstrar tristeza no circo. Ao ser perguntado se já teve o desejo de seguir outra carreira, o artista afirmou. “Eu já nasci com a alma de palhaço, por isso, nunca me imaginei fazendo outra coisa”.
Alegria conta que o nome de seu circo atual surgiu durante uma passagem pela cidade mineira de Simonésia. Enquanto o Novo Mundo estava montado no local, foi vítima de um vendaval que comprometeu sua estrutura. Os membros do circo receberam a ajuda de fazendeiros locais que doaram 250 sacos de açúcar, vazios. Serviram de matéria-prima para a nova lona. No meio de vários sacos recém- lavados, em um ainda restava a marca do açúcar: Cristal. A partir de então, Alegria resolveu que esse seria o nome do novo circo.
O palhaço se casou com dona Maurita, no picadeiro do circo, aos 17 anos. Juntos tiveram 19 filhos. “ Em casa”, completa o artista, entre risos. Todos seguiram a carreira circense. A família toda viajava com o circo em carros de boi e montados em animais, sempre encontrando um público bastante receptivo. Sobre a relação com as crianças o palhaço afirma: “Enquanto tiver uma criança chorando, haverá um palhaço para fazê-la sorrir”.
O palhaço já passou por muitas tristezas durante sua carreira. A mais marcante foi ter perdido a filha durante uma apresentação no circo e ter que continuar o espetáculo até o fim. Aos 12 anos, a filha de Alegria estava se apresentando no trapézio e caiu. O palhaço socorreu-a, mas ao pegá-la já sabia que ela havia morrido. Mesmo com toda tristeza, Alegria voltou ao picadeiro e continuou o espetáculo. “O show teve que continuar, mesmo eu sorrindo por fora e chorando por dentro”, disse o palhaço.
Álvaro diz: “Só nunca fui vaiado. Não sei como seria minha reação se isso acontecesse”. Ao ser questionado se ainda se apresenta como palhaço, a resposta de Alegria é simples: “Por toda minha vida!”.
Alegria conta que o nome de seu circo atual surgiu durante uma passagem pela cidade mineira de Simonésia. Enquanto o Novo Mundo estava montado no local, foi vítima de um vendaval que comprometeu sua estrutura. Os membros do circo receberam a ajuda de fazendeiros locais que doaram 250 sacos de açúcar, vazios. Serviram de matéria-prima para a nova lona. No meio de vários sacos recém- lavados, em um ainda restava a marca do açúcar: Cristal. A partir de então, Alegria resolveu que esse seria o nome do novo circo.
O palhaço se casou com dona Maurita, no picadeiro do circo, aos 17 anos. Juntos tiveram 19 filhos. “ Em casa”, completa o artista, entre risos. Todos seguiram a carreira circense. A família toda viajava com o circo em carros de boi e montados em animais, sempre encontrando um público bastante receptivo. Sobre a relação com as crianças o palhaço afirma: “Enquanto tiver uma criança chorando, haverá um palhaço para fazê-la sorrir”.
O palhaço já passou por muitas tristezas durante sua carreira. A mais marcante foi ter perdido a filha durante uma apresentação no circo e ter que continuar o espetáculo até o fim. Aos 12 anos, a filha de Alegria estava se apresentando no trapézio e caiu. O palhaço socorreu-a, mas ao pegá-la já sabia que ela havia morrido. Mesmo com toda tristeza, Alegria voltou ao picadeiro e continuou o espetáculo. “O show teve que continuar, mesmo eu sorrindo por fora e chorando por dentro”, disse o palhaço.
Álvaro diz: “Só nunca fui vaiado. Não sei como seria minha reação se isso acontecesse”. Ao ser questionado se ainda se apresenta como palhaço, a resposta de Alegria é simples: “Por toda minha vida!”.
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