Artistas defendem a valorização da cultura local e mais apoio a eventos realizados na cidade
Por Mateus Meireles. Colaboração de Mickael Barbieri
Mariana sedia essa semana o 2° Encontro Internacional de Palhaços, que oferece oficinas para os profissionais e fomenta o aperfeiçoamento técnico, além de trazer inúmeras atrações para o público em geral. Apesar da receptividade da população local e dos turistas, representantes do Circovolante, que organizam o Encontro, afirmam encontrar dificuldades para a realização de eventos desta natureza, entre elas a falta de comprometimento do poder público.
Para um dos coordenadores do Circovolante João Pinheiro, a carência de apoio, não só ao Encontro de Palhaços – que este ano recebeu uma cota mínima de R$ 30 mil da Prefeitura de Mariana –, mas aos eventos artísticos em geral, provém de uma mentalidade local que valoriza, principalmente, o patrimônio através das obras palpáveis.
Segundo João, “a gente sempre tem uma discussão muito forte em torno dessa questão de se tratar cultura, na nossa região, basicamente como patrimônio, igreja, museus. Claro que temos que falar deles, mas não é só isso. Daqui a 300 anos falaremos do quê? Falaremos de uma obra de séculos atrás. Acho que tudo isso é fundamental, faz parte da cultura, mas precisamos construir aqui uma cultura viva, uma cultura feita pelas pessoas, pelos artistas que aqui estão”, defende.
Além dessa reestruturação conceitual, para Xisto Siman, também coordenador do Circovolante, existe a necessidade de uma real valoração das manifestações artísticas por parte dos organizadores de eventos. “Existem várias manifestações culturais aqui na região. Eu acho que faltam mais convites para essas pessoas irem à rua, mas não só para ir à rua, quem convida tem que viabilizar a ida dessas pessoas. Eu acho até desrespeitoso você receber convites de prefeituras e festivais para fazer trabalhos de graça, em eventos que circulam cifras altíssimas”, criticou.
Para organizar a classe artística da região, foi criada uma rede cultural, em que os profissionais podem debater sobre a política cultural vigente e propor mudanças. “Estamos trabalhando em uma rede cultural, que está reunindo todos esses grupos, de vários segmentos artísticos de Mariana, como artistas plásticos, músicos, atores. O objetivo é propor políticas culturais para a cidade tanto ao poder público quanto à iniciativa privada”, explicou João.
Para um dos coordenadores do Circovolante João Pinheiro, a carência de apoio, não só ao Encontro de Palhaços – que este ano recebeu uma cota mínima de R$ 30 mil da Prefeitura de Mariana –, mas aos eventos artísticos em geral, provém de uma mentalidade local que valoriza, principalmente, o patrimônio através das obras palpáveis.
Segundo João, “a gente sempre tem uma discussão muito forte em torno dessa questão de se tratar cultura, na nossa região, basicamente como patrimônio, igreja, museus. Claro que temos que falar deles, mas não é só isso. Daqui a 300 anos falaremos do quê? Falaremos de uma obra de séculos atrás. Acho que tudo isso é fundamental, faz parte da cultura, mas precisamos construir aqui uma cultura viva, uma cultura feita pelas pessoas, pelos artistas que aqui estão”, defende.
Além dessa reestruturação conceitual, para Xisto Siman, também coordenador do Circovolante, existe a necessidade de uma real valoração das manifestações artísticas por parte dos organizadores de eventos. “Existem várias manifestações culturais aqui na região. Eu acho que faltam mais convites para essas pessoas irem à rua, mas não só para ir à rua, quem convida tem que viabilizar a ida dessas pessoas. Eu acho até desrespeitoso você receber convites de prefeituras e festivais para fazer trabalhos de graça, em eventos que circulam cifras altíssimas”, criticou.
Para organizar a classe artística da região, foi criada uma rede cultural, em que os profissionais podem debater sobre a política cultural vigente e propor mudanças. “Estamos trabalhando em uma rede cultural, que está reunindo todos esses grupos, de vários segmentos artísticos de Mariana, como artistas plásticos, músicos, atores. O objetivo é propor políticas culturais para a cidade tanto ao poder público quanto à iniciativa privada”, explicou João.
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