Por João Felipe Lolli com colaboração de José Pedro Bezerra da Silva
O palhaço clássico, que pinta o rosto de branco e exagera suas expressões, apareceu no teatro Grego há mais de dois mil anos. Os atores pintavam seus rostos de branco para que o público conseguisse enxergá-los melhor. Este tipo de palhaço é mudo ou utiliza pouco a voz durante o espetáculo. Desenvolve sempre números simples, com trapalhadas e brincadeiras sutis, evidenciando a figura de um “bobão”, uma pessoa lerda ou distraída. Estilo de vanguarda, praticado por artistas notáveis como Charles Chaplin. No Brasil, destacaram-se os palhaços Arrelia, Carequinha, Espirro, entre outros.
Bufão, estilo de interpretação do gênero cômico. É o grotesco, o marginal, que utiliza-se da sua insanidade para denunciar os aspectos torpes da sociedade organizada. Ele exerce sua blasfêmia através das paródias, pequenas cenas recheadas de deboche em encarna figuras comprometidas ideologicamente com a ordem vigente. Bufão é representado com deformações físicas: corcundas, barrigudos, grandes glúteos, grandes peitos, obesos etc.
Stand up é um espetáculo de humor executado por apenas um comediante. O humorista se apresenta geralmente em pé (daí o termo 'stand up'), sem acessórios, cenários, caracterização, personagem ou recurso teatral. Também chamado de “humor de cara limpa”, termo usado por alguns comediantes. O texto é sempre original, normalmente construído a partir de observações do dia-a-dia e do cotidiano.
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