O inusitado fez Café Pequeno da Silva nascer para o artista Richard Righetti. Foi durante o encerramento do Festival Internacional de Palhaços, em 1998, em São Paulo, que Righetti deu vida a seu novo personagem. Antes, ele encarnava o palhaço Chorão.
Para encerrar o Festival, os 350 artistas que participavam do encontro sairiam em um cortejo pelas ruas da capital paulista. Mas Righetti já havia despachado sua bagagem, inclusive as roupas de Chorão. “Fui tomar um café num bar e, na hora, tive a ideia de colocar um copinho de plástico, pequeno, desses de tomar cafezinho, no lugar do nariz de palhaço”, conta.
Assim, saiu no cortejo. “Era o palhaço mais pobre”, ri. Durante o cortejo, tirou uma moradora de rua para dançar. E ela, ao lhe perguntar, “como é seu nome”, recebeu como resposta: “Café pequeno”. Segundo Richard, um palhaço que mescla “a figura do que existia antes com os dias de hoje e no qual o forte é o picadeiro”. Nascia ali o personagem que encantou crianças e adultos na despedida do 2º. Encontro Internacional de Palhaços, em Mariana.
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