Por Giovana Bressani. Colaboração de Aline Rosa de Sá
A palhaça argentina Maku Jarrak, em seu espetáculo “Metro y Médio”, provou que o humor pode ser feito sem palavras, de forma inocente e singela, ao mesmo tempo em que é forte e encantador. A artista busca durante o espetáculo manter a interação com a platéia, “A resposta do público sempre é diferente a uma piada, é isso que torna cada apresentação única” alega.
A artista de rua elogiou o público brasileiro. “(Vocês) São mais receptivos, mais quentes. Se tem que aplaudir, aplaude; se querem rir, riem”. Segundo Maku, é muito mais fácil ser palhaço profissional no Brasil por haver políticas públicas aqui. “Na Argentina, para o governo as palavras palhaço e circo não existem. Caso o palhaço precise de algum subsídio é necessário ir para o teatro”, desabafa a artista, que sobre a dificuldade de realizar a arte circense em seu país. “Para ser palhaço no meu país é preciso passar o chapéu”.
Bem humorada, ela diz viver um sonho. O espetáculo está sempre presente em sua vida, seja em uma conversa casual com seu marido, o palhaço, ChacoVachi, ou preparando um novo número. Disse, ainda, não ter dificuldades em ser mãe e palhaça. O fim da entrevista veio com a chegada do seu filho Ringo, 5 anos, que interrompe com um gesto de mágica: “Mamãe, eu tenho um surpresa”.
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