Artistas circenses e estudantes de artes cênicas participaram do bate-papo com a historiadora Ermínia Silva
Stephanie Thabata de Matos Rodrigues e Pablo Gomes
O bate-papo com a doutora em História, Erminia Silva, foi realizado quinta-feira (22), no Catin Ateliê de Marionetes, em Mariana, um lugar repleto de marionetes confeccionados pelo argentino Catin Nardi.
História oral e escrita foram os pontos mais interessantes debatidos. Ermínia Silva comentou detalhadamente sobre a multiplicidade dos artistas circenses das gerações antigas, como teatro, dança, cenografia, propaganda, pré e pós-produção e a peculiaridade de todos os circenses serem alfabetizados e, muitos, cultos num país de analfabetos.
A presença ilustre no encontro foi de Álvaro Marinho, o palhaço Alegria (na foto), que dedicou 72 de seus 76 anos de vida ao picadeiro. A cada tema debatido, Alegria tinha sua experiência de vida dedicada ao circo para compartilhar com os jovens profissionais circenses presentes. O palhaço comentou que era um artista em constante aprendizagem e contratou professores, entre eles um professor de tango.
Os temas abordados passaram pela riqueza criativa circense; a multiplicidade de habilidades artísticas do circo antigo, que englobava todas as artes; e uma constante atualização artística, como comentado por Alegria. Era o circo que levava as novidades às pequenas cidades e o artista circense era infinito em habilidades, lembrou Ermínia.
Participaram do bate-papo estudantes de artes cênicas, palhaços atuantes e futuros palhaços, como a filha do Palhaço Xen Xen ou William Rodrigues (Cia Circo Teatro Capixaba), a futura palhacinha Naila Rodrigues que, segundo o pai, já ensaia cambalhotas e truques.
O interesse no bate-papo foi grande também porque, no Brasil, há muito pouco sobre o circo no meio acadêmico e há muita dificuldade dos artistas circenses em encontrar um espaço que valorize e respeite seu trabalho ao longo da história brasileira.
História oral e escrita foram os pontos mais interessantes debatidos. Ermínia Silva comentou detalhadamente sobre a multiplicidade dos artistas circenses das gerações antigas, como teatro, dança, cenografia, propaganda, pré e pós-produção e a peculiaridade de todos os circenses serem alfabetizados e, muitos, cultos num país de analfabetos.
A presença ilustre no encontro foi de Álvaro Marinho, o palhaço Alegria (na foto), que dedicou 72 de seus 76 anos de vida ao picadeiro. A cada tema debatido, Alegria tinha sua experiência de vida dedicada ao circo para compartilhar com os jovens profissionais circenses presentes. O palhaço comentou que era um artista em constante aprendizagem e contratou professores, entre eles um professor de tango.
Os temas abordados passaram pela riqueza criativa circense; a multiplicidade de habilidades artísticas do circo antigo, que englobava todas as artes; e uma constante atualização artística, como comentado por Alegria. Era o circo que levava as novidades às pequenas cidades e o artista circense era infinito em habilidades, lembrou Ermínia.
Participaram do bate-papo estudantes de artes cênicas, palhaços atuantes e futuros palhaços, como a filha do Palhaço Xen Xen ou William Rodrigues (Cia Circo Teatro Capixaba), a futura palhacinha Naila Rodrigues que, segundo o pai, já ensaia cambalhotas e truques.
O interesse no bate-papo foi grande também porque, no Brasil, há muito pouco sobre o circo no meio acadêmico e há muita dificuldade dos artistas circenses em encontrar um espaço que valorize e respeite seu trabalho ao longo da história brasileira.
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